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terça-feira, 17 de abril de 2012

Como progredir mesmo sem autoconhecimento suficiente

As pessoas não são muito boas em prever como se sentirão no futuro, especialmente perante acontecimentos negativos. Elas tendem a superestimar o sentimento ruim que terão quanto se depararem com eventos desagradáveis. Se você perguntar a um trabalhador como ele se sentiria se perdesse o emprego, ou a alguém como ele se sentiria se perdesse alguém que ama, as respostas serão extremas. Eles falarão em meses ou até mesmo anos de devastação e miséria. E eles estariam errados. Certamente, haveria alguns momentos em que eles não se sentiriam muito bem, até mesmo extremamente tristes. Mas eles superariam. Nós somos criaturas extraordinariamente resilientes, mas tendemos a subestimar o poder dessa força interna.
As pessoas não são boas em prever em quanto tempo conseguirão realizar as coisas. Pesquisas de diversas outras pessoas indicam esse quadro repetidamente. Nós tendemos a imaginar nosso futuro cor-de-rosa, um lugar onde nada de ruim acontece. Nós temos esse pensamento sempre.

Pois é. Parece que, de certa forma, estamos mesmo “encurralados” quando o assunto é prever nosso futuro.
Mas…
Podemos, sim, aprender essa tendência e corrigi-la (embora não completamente). Essa é a coisa mais fantástica de ser humano. Nós podemos aprender sobre nós mesmos e crescer.
Aprender que você é mais forte do que parece deve dar a você um empurrão para ser um pouco mais ousado, mais aventureiro. Talvez você vá finalmente puxar papo com aquela mulher que pega o ônibus com você em quem você anda de olho há tempos. Ou quem sabe você vai tirar aquele livro que escreveu e guardou na gaveta e enviar para algumas editoras. Em ambos os casos, a rejeição (se acontecer) vai doer, mas nem tão forte e nem por tanto tempo quanto você imagina.
Além disso, compreender que suas previsões com relação às conquistas de seus objetivos e suas realizações não são tão precisas como você pensa deve ajudá-lo a ser mais cauteloso com suas próprias previsões. Pense nos obstáculos. Nas interferências. Na possível falta de motivação…
Então, sim, há momentos em que somos estranhos perante nós mesmos. Entretanto, pelo fato de sermos humanos, as coisas não são tão frouxas assim. Nós podemos nos “auto-estudar”, aprender sobre nós mesmos, ver nossos padrões de comportamento e corrigir nossas ações de acordo com tudo isso. Você pode nunca se livrar da sensação de que a rejeição é a “pior coisa que já aconteceu na sua vida”, mas você pode começar a se arriscar mais mesmo assim.
O risco maior é ficar parado e não tomar uma decisão porque você não consegue prever como será seu futuro ou como se sentirá com relação às escolhas que fizer. No final das contas, más escolhas trazem sempre um aprendizado, mas nada se ganha ao não escolher nada.

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