Note que o Grande Mestre ensina que o caminho para o sucesso empresarial é a ética, a integridade, assim como também são para o sucesso pessoal. Uma empresa ou pessoa que sobrevive à custa da sonegação, dos atos dolosos contra o governo e às leis ilude-se, pois o lucro que obtém não se trata de qualidade administrativa ou de execução, mas sim de ações inescrupulosas.
Jesus também anunciava que os que agissem de má fé seriam punidos, pois Deus conhecia as intenções dos seres humanos antes mesmo que estes as expusessem. Assim acontece com empresários e responsáveis públicos por fiscalizações que se deleitam nas redes de “favores” em troca de propinas. Também serão punidos com o rigor da lei quando surpreendidos por pessoas idôneas que repudiam essas ações. Pagarão um alto preço, possivelmente, por seus dolos.
Somente com muita ousadia alguém seria capaz de propagar essas notícias, revelando os caminhos do sucesso pessoal e profissional numa época de forte corrupção. Será que aprendemos alguma coisa sobre gestão empresarial desde aqueles tempos? Grandes gestores consagram em grandes empresas. Porém, repetidamente presenciamos notícias de que essas empresas atingiram resultados exorbitantes não por meio de qualidades administrativas, mas por rombos fiscais feitos aos cofres públicos.
Cristo era curioso? Várias vezes podemos vê-Lo inquirindo seus próprios discípulos: “quem sou eu?”, “para você quem és o Cristo?”
Ele desejava saber o que pensavam Dele. Jamais alguém fora tão investigativo, portanto, curioso, como o Mestre dos Mestres. Suas respostas não eram ditas por meio de afirmações, mas sim, através de novas e devastadoras perguntas. Somente alguém ousado e curioso seria capaz de querer saber quais eram as intenções das perguntas que O lançavam. Por mais que Ele soubesse das armadilhas que muitos tentavam O colocar, fazendo a Ele perigosas perguntas, respondia-as de forma curiosa, ou seja, por meio de parábolas, despertando curiosidade em todos para buscar entendimentos sobre o que falava.
Cristo era tão ousado que, ao ver dois pescadores com seu pai, Zebedeu, que consertava as redes, chamou-os para segui-Lo, porém, sem qualquer imposição. Os dois pescadores, Tiago e João, abandonaram as redes, o barco e seu pai e seguiram o Mestre. Que homem é esse, cuja ousadia convida os filhos a abandonarem seus pais? O que Ele teria a oferecer para que assim decidissem rapidamente acompanhá-Lo? Será que o faziam por curiosidade, em busca de saber o que aquele Homem lhes ofereceria?
Cristo despertava a curiosidade nas pessoas. Ele vendera seu “peixe” aos homens. Contudo, o marketing praticado por Ele era o boca-a-boca, pois toda vez que realizava milagres, pedia aos curados que não espalhassem a notícia. No entanto, em pouco tempo, sua fama tornou-se fabulosa e disseminou-se por todos os lugares da Terra.
A todos que “vendia” seu produto, esclarecia do que se tratava, diferentemente do que muitas empresas fazem com seus clientes. O que Ele prometia, entregava. Possivelmente, entregava mais do que prometia, pois todos se espantavam e maravilhavam-se com seus feitos. Ao segui-Los, todos sabiam que o que Ele veio trazer, fora a salvação das raças humanas.
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